JB Xavier

Uma viagem ao mundo mágico das artes!  A journey into the magical world of  the arts!

Áudios

Poema 15
Data: 12/08/2006
Créditos:
Poema 15
Autor-Pablo Neruda
Voz-J.B.Xavier
Música-\\\"Sunset\\\"- autor:J.B.Xavier
Piano: J.B.Xavier
Produção e edição de som-J.B.Xavier

Ouça o áudio deste poema, declamado pelo autor, clicando no link abaixo.
Listen to the audio of this poem, recited by the author. Click HERE.
 
Ouça os áudios de todos os poemas postados, declamado pelo autor, clicando no link abaixo.
Listen to audios of all the published poems, recited by the author. Click HERE.
 
Adquira o livro de contos "Caminhos" de JB Xavier, clicando no link abaixo.
Purchase JB Xavier's short stories book "Paths". Clik HERE.
___________________________________________________

POEMA 15
Pablo Neruda


Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.

Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.

Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
déjame que me calle con el silencio tuyo.

Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.

Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.
_____________

Poema 15
Pablo Neruda
Tradução: J.B.Xavier

Adoro quando calas, pois pareces distante,
E me olhas de longe, e minha voz não te toca...
Teu olhar parece voar pelo firmamento,
E parece que um beijo te silencia a boca...

Como todas as coisas são plenas de minha alma
Surges delas, plena de alma minha em alegria,
Borboleta de sonhos, pareces com minha alma,
E te assemelhas à palavra melancolia.

Adoro quando calas, pois pareces distante,
Quieta e bela, como a borboleta em plenitude
E me olhas de longe, e minha voz não te alcança...
Deixa que eu me cale também, com tua quietude.

Deixa-me que te fale também com teu silêncio
Claro como a lâmpada, simples como um anel.
És como a noite, silenciosa e constelada,
Teu silêncio é de estrelas, distante como o céu.

Adoro quando calas, pois pareces distante,
Distante, dolorosa e da morte muito perto,
Mas uma palavra, então, e um só sorriso bastam,
E me torno alegre de que não esteja certo!

* * *
Enviado por JB Xavier em 14/08/2006



Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras